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Central híbrida de produção eólica e fotovoltaica em projeto para o concelho de Torres Vedras

  • 27 de ago.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de ago.

A Sociedade Portuguesa de Energia Eólica, pertencente à EDP Renováveis, quer investir na construção de uma central híbrida de produção eólica e fotovoltaica em Torres Vedras, tendo em consulta pública a proposta de projeto. Trata-se de um parque com um núcleo eólico com 12 aerogeradores, e outro fotovoltaico, com uma potência total de 135,4 megawatts (MW), com um sistema de armazenamento de energia, via baterias, com uma capacidade instalada de 15 MW durante quatro horas, segundo a proposta em consulta pública pela Agência Portuguesa de Ambiente. Está previsto para as freguesias de Campelos/Outeiro da Cabeça, Ramalhal, Maxial/Monte Redondo, Santa Maria/SãoPedro/Matacães, Dois Portos/Runa e Carvoeira/Carmões.

O projeto da central “combina o aproveitamento de energia eólica e solar, tendo em comum um ponto de injeção na rede elétrica, de forma a compatibilizar a intermitência da exploração destas duas tecnologias, formando-se assim um sistema híbrido de produção de energia”. A ligação do parque à rede elétrica será efetuada através de uma linha elétrica a 60 kilovolts (kV), com uma extensão de cerca de 12,5 quilómetros, desde a subestação a construir no âmbito deste projeto até à subestação da Carvoeira da Rede Elétrica Nacional (REN). A ligar os dois núcleos vai estar uma linha elétrica a 30 kV, com cerca de 3,4 quilómetros de extensão, a ser construída.

A central híbrida “destina-se a produzir energia elétrica a partir de fontes renováveis e não poluentes – o vento e o sol -, contribuindo para a diversificação das fontes energéticas do país e para o cumprimento dos compromissos assumidos pelo Estado, no que diz respeito à produção de energia a partir de fontes renováveis, com objetivo de injetar na rede pública uma potência de 61,2 MW”, é sublinhado.

O projeto contribui para os objetivos do Estado para o combate às alterações climáticas, para a transição energética e a neutralidade carbónica até 2050 e para a produção de eletricidade por fontes renováveis, ao promover a redução de emissões associadas à utilização de combustíveis fósseis na produção de energia. O investimento está sujeito a Avaliação de Impacto Ambiental na fase do estudo prévio.

Na terça-feira, em reunião pública da Câmara Municipal de Torres Vedras, o vereador do Urbanismo e Obras Municipais, Francisco Martins, disse que deu entrada neste município um pedido de informação prévia, não se encontrando ainda o investimento em fase de projeto.

Texto: ALVORADA com agência Lusa. Foto: D. R.

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